terça-feira, 31 de maio de 2016

Perguntas Insolucionáveis

A felicidade existe? Eu sou feliz?

Qual a função daqueles que me cercam para minha vida? Sou solitário?

Há alguém como eu? O que os meus têm que é semelhante a algo que eu tenha?

Por que não consigo me definir? Por que não consigo compreender o que me cerca? Por que não consigo compreender aquilo que parece constituir a base da qual me formei? Quem sou eu?

Por que quanto mais procuro, mais longe estou?

Eu sou a constância do inconstante infinito... Ponto ou interrogação?

Com simples perguntas que hoje me fiz, penso que já percebi o principal rumo da vida: uma incessante alternância entre a certeza e a dúvida.

domingo, 29 de maio de 2016

A Ditadura da Impessoalidade

Você é telepata? Caso contrário, não ouse afirmar que sua mente possua algum pensamento sequer desprovido de subjetividade. Impessoalidade não torna seu argumento universal tampouco pertinente. Pelo contrário, ao fazer isso, você sustenta uma negligente ideia de que o posicionamento nele defendido é de consenso geral. Desse modo, você está convencendo seu leitor a aceitar uma farsa.

Percebemos, portanto, que o Enem e todos os modelos textuais que censuram a primeira pessoa (isto é, sua individualidade) são uma grande babaquice, onde verdades que tentam ser mais “verdadeiras” corrompem-se a perigosíssimas mentiras.