quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O “respeito” aos mais velhos: opressão das gerações futuras

Infeliz seja aquele que instituiu: “respeitem” os mais velhos. Em medíocres e ignorantes mentes tal “lei” é equivocadamente aplicada e a opressão sobre os mais jovens torna-se imbatível. Coerente seria transmitir a infalível justiça: todos são igualmente dignos perante a Deus e, portanto, longevidade não deveria ser condição para se dar o respeito.

Engraçado... Essa tradição parece-me até concentração fundiária: capitalizou-se o respeito; somente alguns têm acesso ao mesmo. É evidente que a revolta dos sem-terra (ou melhor, desrespeitados), cedo ou mais tarde, será inevitável. Até quando as novas gerações carregarão a cruz da inconsequência das anteriores? Crianças que não passam dos 5 anos de idade pela extrema subnutrição; famílias miseráveis, descendência de tantas outras em equivalente situação; tudo por causa de alguns “mais velhos” egoístas, protagonistas de um sistema gerador de constantes figurantes condenados pela hipocrisia alheia.

Haverá aqueles que me considerarão ofensivo, contudo, ofensa é pertencer a esta sociedade que se diz “justa”. Eis que jamais consentirei com a injustiça, tampouco suavizarei minha postura contra seus repressores efeitos. Apenas sonho com um mundo onde TODOS recebam o repeito do qual são dignos, sejam ricos, sejam pobres, sejam velhos, sejam jovens; são seres humanos!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natal: o Triunfar da Esperança


O Natal é ― aos crentes e descrentes ― uma celebração da vida, cujo “ápice” essencial é o nascimento de Jesus. Analogamente, conforme a fé daquele povo, tal data prenunciava e ― pela tradição ― ainda prenuncia a esperança. Ademais, independentemente de “detalhes” religiosos, acredito que essa é a postura qual devemos ter perante o ano vindouro: a esperança! Diante de tantas desgraças ao redor e em nossa própria vida das quais temos a certeza da iminência, é-nos fundamental que permaneçamos firmes na convicção de que tudo há de se recompor segundo o suceder dos dias.  Portanto, que este Natal seja o imbatível revigorar de sua esperança, através da qual a escassez se transfigura em abundância, o insuportável caos em leve paz, a fracassada queda em triunfante espírito.